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AS CONVENÇÕES FUNDAMENTAIS SOBRE SST | EDIÇÃO EM PORTUGUÊS (BRASIL)

Segurança do Trabalho

SEGURANÇA DO TRABALHO Acidente aéreo e o fator “comportamento humano” Prezados leitores e leitoras, Neste artigo, vamos trazer algumas informações para que VOCÊ, possa estabelecer, se for o caso, alguma correlação com as que VOCÊ pesquisou. É importante ressaltar que este artigo não possui caráter investigativo nem tampouco busca provas com objetivo de culpar qualquer um dos envolvidos. Nosso objetivo maior é entender um pouco mais sobre a influência do comportamento humano na tomada de decisões dentro da cabine de comando. No ambiente aeronáutico é o consenso de que é importante sabemos as causas deu um acidente aéreo para evitar que aconteça novamente. Analisamos dois acidentes que ocorreram em situações semelhantes, são eles: Em 29/setembro/2006 um terrível acidente aconteceu no Brasil, onde houve a colisão entre duas aeronaves, causando a morte de 154 pessoas. O acidente, foi resultado da colisão envolvendo um Boeing-737 da GOL Linhas Aéreas e um Jato Legacy 600 da Embraer, que na época pertencia à empresa ExcelAire. O jato Legacy era pilotado pelos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, ambos condenados à prisão após as investigações das autoridades brasileiras, cuja pena foi considerada prescrita[1] pela Justiça Federal no final de maio último. Pesquisando mais afundo, encontramos outro terrível acidente aconteceu nos EUA, em 31/agosto/1986, no Estado da Califórnia, onde houve a colisão entre o voo 498 da Aeroméxico, um DC-9-32, e um Piper PA 28-181 da aviação geral, causando a morte de 76 pessoas. Observem que, 20 anos separam o acidente nos EUA do acidente no Brasil. Entretanto, duas décadas não foram suficientes para evitar uma nova tragédia, cujas causas são muito semelhantes, especialmente no quesito da operação do Transponder e do Sistema de Alerta de Tráfego e Prevenção de Colisão (TCAS – Traffic Alert and Collision Avoidance System). [1] Pilotos do Legacy que derrubaram avião da Gol têm pena extinta | Metrópoles (metropoles.com) Os órgãos responsáveis pelas investigações NTSB (EUA) e CENIPA (Brasil) encaminharam suas recomendações aos envolvidos. Os pilotos do Jato Legacy 600, certamente, tinham conhecimento das instruções e alertas emitidos em decorrência do acidente ocorrido em 1986, uma vez que, no caso do acidente em análise, o PIC (Pilot-in-Command) obteve sua licença de Piloto Privado em 1985 e o SIC (Second-in-command) obteve sua licença de Piloto Privado em 1992, isso significa que, ambos tinham conhecimento da norma: (quadro ao lado) CFR[1] – §135.180 A menos que autorizado de outra forma pelo Administrador, após 31 de dezembro de 1995, nenhuma pessoa pode operar uma aeronave movida a turbina que tenha uma configuração de assentos de passageiros, excluindo qualquer assento de piloto, de 10 a 30 assentos, a menos que esteja equipada com um sistema aprovado de alerta de tráfego e prevenção de colisões. Se um sistema TCAS II for instalado, ele deve ser capaz de coordenar com unidades TCAS que atendam ao TSO C-119. [1] eCFR :: Title 14 of the CFR — Aeronautics and Space (FAR) Em seu Relatório Final, o CENIPA enviou à Excel-Air Services Inc. 8 Recomendações e Segurança de Voo (RSV) que em suma, falam em reavaliar treinamento, estabelecer protocolos operacionais, relacionados com a atuação em outros países. Veja bem, se VOCÊ compra um veículo em outro país e resolve trazê-lo dirigindo, ora, a primeira ação que VOCÊ vai tomar é conhecer as normas e regulamentos daquele país, justamente, para não ser multado e/ou provocar um acidente. No sentido de entendermos um pouco mais a questão comportamental dos pilotos e a fixação de novas condutas após os acidentes, entrevistamos o Prof. Dr. James R. Waterhouse, do curso de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), cujo entendimento para que os pilotos não cometam os mesmos erros em situações futuras, é: Acredito que o maior fator contribuinte tenha sido a falta de proficiência dos pilotos com a aviônica e também com operações no Brasil. A empresa e os pilotos deveriam ter aceitado a ajuda de um piloto da Embraer nesse translado. Quanto as recomendações são: 5.1- Evitar a todo custo a operação solo por tripulações que não tenham a devida proficiência no avião e no país de forma simultânea; 5.2- Mensagens de maior visibilidade com alerta contínuo em tela (piscando) e sonoro da mudança de status do transponder, de forma que o cancelamento do alarme sonoro tem que ser feito a partir da compreensão do mesmo; 5.3- Melhor qualidade de trabalho de controladores, algo complexo que passa por aspectos como proficiência em língua inglesa, salário compatível com a responsabilidade, carga de trabalho e outros fatores relacionados; 5.4- Melhor cobertura de radar e comunicação na região amazônica (algo que depende de recursos vultuosos); 5.5- Maior atenção por parte da tripulação ao cumprimento de instruções de controlador, na dúvida pergunte mais de uma vez, pois a comunicação verbal pode ser falha e junte-se a falta de proficiência na língua, cultura diferente, pode levar a entendimento errôneo com facilidade; (clique no quadro ao lado para ler a íntegra desta entrevista) Profº James https://ecomvoce.com.br/wp-content/uploads/2024/09/Aviao-Azul-pousando-em-CGH.mp4 A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) entende que: “…cabe ao Cenipa a emissão, acompanhamento e controle das Recomendações de Segurança emitidas como resultado das atividades de investigação e prevenção do Sipaer, enquanto cabe ao destinatário de uma Recomendação avaliá-la e decidir por sua implementação ou não, devendo informar ao Cenipa o status (se a recomendação foi “implementada”, “não implementada” ou “implementada de forma alternativa”), bem como expor as condições identificadas que, porventura tenham inviabilizado a sua adoção. ANAC O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) declara que: “Com a publicação do Decreto nº 9.540, em 25 de outubro de 2018, todas as RS que tenham como objeto uma atividade desenvolvida por pessoa física ou jurídica regulada pela ANAC passaram a ser destinadas àquela Agência, que as avalia e, se julgada pertinente, adota as medidas necessárias ao seu cumprimento, conforme §5 do Art. 3º do referido Decreto.” A empresa Excel-Air Services, Inc.[1], bem como a Administração Federal de Aviação (FAA) e a GOL Linhas Aéreas, não responderam nossas

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE – 2024

MEIO AMBIENTE Restauração de terras, desertificação e resiliência à seca Dia Mundial do Meio Ambiente Quando: 5 de junho de 2024 Tema: Restauração de terras, desertificação e resiliência à seca Anfitrião: O Reino da Arábia Saudita Visite o site oficial da campanha. O Dia Mundial do Meio Ambiente é o maior dia internacional para o meio ambiente. Liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), e realizado anualmente desde 1973, tornou-se a maior plataforma global de alcance ambiental. É celebrado por milhões de pessoas em todo o mundo. O Reino da Arábia Saudita sediará o Dia Mundial do Meio Ambiente 2024 com foco na restauração de terras, desertificação e resiliência à seca. A restauração de terras é um pilar fundamental da Década das Nações Unidas sobre Restauração de Ecossistemas (2021-2030), um apelo para a proteção e revitalização dos ecossistemas em todo o mundo, o que é fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Agora É Com Você! Abs. Engº Ricardo Ribeiro. Share on facebook Share on twitter Share on linkedin Share on whatsapp Share on email

Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho – 2024

Apoio & Iniciativas O Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho de 2024 será comemorado em 28 de abril de 2024, cujo tema abordará os impactos das alterações climáticas na segurança e saúde no trabalho. A mudança dos padrões climáticos tem impactos notáveis no mundo do trabalho, afetando particularmente a segurança e a saúde dos trabalhadores. Exemplos de riscos profissionais agravados pelas alterações climáticas incluem o stress térmico, a radiação UV, a poluição atmosférica, os acidentes industriais graves, os fenómenos meteorológicos extremos, o aumento de doenças transmitidas por vetores e o aumento da exposição a produtos químicos. A OIT produzirá vários materiais para o Dia Mundial de 2024, incluindo um relatório, materiais promocionais, bem como um evento global com especialistas e oradores convidados de governos, empregadores e trabalhadores para discutir como proteger os trabalhadores e responder a este desafio global. A OIT lançou o relatório  oficial «Garantir a segurança e a saúde no trabalho num clima em mudança», que revela novos dados alarmantes sobre o impacto das alterações climáticas na segurança e saúde dos trabalhadores. Abaixo segue a síntese (em português) do Relatório oficial: World Day for Safety and Health at Work 2024 Clique aqui p/ gráfico em PDF Clique aqui p/ gráfico em PDF Convenção nº 155 | Convenção sobre a segurança, a saúde dos trabalhadores e o ambiente de trabalho (arquivo original) Share on facebook Share on twitter Share on linkedin Share on whatsapp Share on email

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